A ai nitas é uma árvore da flora de Timor-Leste. A área onde aparece espontaneamente pode ser representada por um arco que se estende da África Oriental à Austrália, passando pela Indonésia e Timor-Leste.
A parte mais interessante e curiosa desta planta encontra-se nos seus frutos. Quando ainda verdes assemelham-se a um porta-moedas fechado. Quando o fruto amadurece abre e mostra um interior inesperado. Um tecido fortemente tingido de vermelho envolve um conjunto de sementes ovais e castanhas (veja a nossa foto em baixo).
Trata-se de uma árvore tropical, de folha caduca na época seca, e que aparece um pouco por todo o lado em Timor, menos nas terras mais altas e frias. Como requere uma certa humidade no solo também não se vê muito nas zonas mais secas da costa nordeste.
Os seus surpreendentes frutos, tornam esta planta indicada para jardins, particularmente plantada isoladamente para que toda a sua beleza possa realçar.
É planta de grande valor ecológico, pois sendo autóctone de Timor está perfeitamente integrada nos habitats onde se desenvolve. Deve pois ser cultivada nas zonas erodidas e em todas aquelas onde se pretenda recuperar a floresta natural timorense. A Missão Agrícola portuguesa tem distribuido milhares de ai-nitas pelos agricultores. Na divisão dos terrenos ou junto às estradas a ai-nitas fortalece o contínuo natural.
As suas sementes são tóxicas quando cruas mas comestíveis depois de assadas. Têm bastante óleo e a acção do calor dá-lhes um sabor muito agradável. Na Indonésia extrai-se este óleo que tem utilizações industriais (óleo de kelumpang) e alimentares.
As folhas são uma boa fonte de proteína, cálcio e fósforo para os ruminantes. Na estação seca as folhas caidas poderão ser uma boa ajuda na alimentação do gado.
A madeira de ai nitas é leve e só se pode usar no interior das casa pois quando exposta à chuva apodrece rapidamente.
O nome da planta indica que uma das suas principais características é o odor desagradável que os seus tecidos libertam (serculia=estrume, foetida=fedorento). No Brasil a árvore foi introduzida como ornamental e é conhecida como chichá-fedorento. Noutros locais conhece-se como pau- merda. Em inglês diz-se hazel sterculia e em indonésio kalupat, kabu-kabu ou kepo. Em espanhol chamam-lhe anacaguita.
Ai-nitas planta Timor-Leste ai laran nian. Ita bele hetan ai-nitas hosi África Lorosa’e ba Austrália leten.
Ai-nitas nia ai-fuan engrasadu tebtebes no hanessan karteira ida.
Nia planta hosi klima tropikal no hamonu ai-tahan durante tempu bailoron. Ita bele hare ai-nitas iha Timor-Leste besik tassi. Iha foho la iha manas no ai-nitas la sae boot. Planta ne’e malisan rai maran.
Ni-nian kmanek ai-fuan fo ai-nitas fatin importante iha jardín.
Nia ecologicamente kapaz no importante nu’udar planta Timor-leste ai-laran nian.
Nune’e Ita bele kuda ai-nitas iha fatin ho erosaun, nebe udan halakon rai. Ema bele mós kuda ai-nitas besik dalan sira no iha to’os klaran.
Udan sei halakon lalais ai ai-nitas nian. Nune’e Ita bele usa ai ne’e iha uma nia interior deit.
Fini ai-nitas nian halo kabun-solur bainira matak. Afoin tunu ema bele han fini diak liu. Fini ne’e fo barak mina katak ema bele han. Iha Indonésia ema fa’an mina ai-nitas nian (mina kelumpang).
Ai-tahan diak ba balada tanba fo barak proteína, cálcio no fósforo. Especialmente durante tempu bailoron
balada laiha du’ut no bele han ai-nitas nia ai-tahan maran.
Ni-nian naran katak ai hanessan balada tem, tanba nia ai-funan dois: Sterculia=balada tem, foetida=dois). Ema lori ai-nitas ba Brasil atu kuda ihan jardín sira. Iha ne’e nia naran chichá-fedorento ka pau-merda. Iha Indonésia ema hatene kalupat, kabu-kabu ka kepo. Lia inglês hazel sterculia no lia espanhol anacaguita.
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